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CCEE apresenta primeiros resultados do Projeto Meta II sobre formação de preço no Brasil

Iniciativa faz parte de uma parceria do MME junto ao BIRD para modernização do setor

Publicado em: 19/08/24 10:32 hs | Atualizado em 19/08/24 10:36 hs

A imagem mostra dois executivos que conversam enquanto conferem informações em um notebook. Eles são brancos e vestem roupas sociais.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE apresentou os primeiros resultados do estudo “Meta II Formação de Preço”, para nortear a adoção de um novo modelo de precificação da eletricidade no Brasil. Em um encontro com agentes do mercado, o presidente da CCEE, Alexandre Ramos, destacou a necessidade de aprimoramentos para enfrentar os desafios do setor.

“Nós temos consciência da dimensão da complexidade do tema. As vantagens que nos colocam em um lugar de protagonismo no mundo, com uma matriz limpa, de grande participação das energias renováveis, ao mesmo tempo são pontos que desafiam a operação do sistema e o mercado energético brasileiro. Por isso, estamos debruçados sobre esse assunto, para promover a modernização do setor de forma a cooperar com um crescimento econômico sustentável do país”, disse o executivo.

Confira abaixo as apresentações realizadas ao longo do evento:

Abertura: Estudo sobre a formação de preço de energia elétrica de curto prazo: uma análise do mercado brasileiro

Bloco 1: Precificação por custo ou por oferta? Ou nenhum deles?

Bloco 2: Análises e propostas de aprimoramento ao modelo por custo

Bloco 3: Possível implementação de um mecanismo de liquidação dupla

Os mecanismos de formação de preço da energia no Brasil foram estruturados décadas atrás, quando as hidrelétricas praticamente dominavam a matriz energética do país. Com a entrada de fontes como eólicas e solares, somadas aos efeitos das mudanças climáticas, que têm provocado períodos de escassez hídrica, tornou-se ainda mais importante repensar modelos e encontrar uma alternativa de precificação que reflita a realidade da operação do setor elétrico.

Iniciado em junho com a parceria da consultoria PSR, o projeto vai neste sentido e, desde, então já foi possível efetuar diagnósticos sobre os modelos mais tradicionais (“por custo” e “por oferta”), comparações entre essas duas alternativas, viabilidade de adoção de um modelo híbrido diante das particularidades do Brasil, relatórios técnicos e treinamento setorial com representantes do Ministério de Minas e Energia - MME, Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, Empresa de Pesquisa Energética - EPE e do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS. Os participantes do projeto também realizaram visitas à Colômbia, El Salvador e Noruega, para análises dos mercados locais.

O estudo entrou na segunda fase e deve ser finalizado em novembro de 2025. O Projeto Meta II decorre de acordo de empréstimo do MME com o BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento). A ação fortalece o papel de coordenação ministerial, já que os participantes, como a CCEE, não desembolsam contrapartidas financeiras e atuam em conjunto com o MME para o sucesso do projeto.

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