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Onda de calor eleva consumo de energia elétrica em setembro

Uso de equipamentos de refrigeração aumentou em 4,2% a demanda dos consumidores residenciais e das pequenas empresas, mostra CCEE

Publicado em: 04/10/23 12:41 hs | Atualizado em 04/10/23 12:50 hs

Cidade parcialmente encoberta por chuva ao mesmo tempo em que está ensolarada

O mercado das distribuidoras, que abastece residências e pequenas empresas, teve uma demanda de 41.442 megawatts médios nas duas primeiras semanas de setembro, aumento de 4,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 

Foi o segundo maior avanço do ano nesse segmento, provocado pela onda de calor que o Brasil enfrenta, aumentando a utilização de equipamentos de refrigeração, como ventiladores e ar-condicionado. O Acre foi o estado que registrou a maior taxa (19,7%), seguido pelo Rio de Janeiro (16,8%) e Amazonas (14,6%).

As altas temperaturas também contribuíram para um aumento expressivo na produção das fazendas solares, que entregaram 2.657 MW médios para a rede, um avanço de 42,5% no comparativo anual. Os maiores produtores foram Minas Gerais (1.108 MW médios), Bahia (522 MW médios) e Piauí (277 MW Médios).

Chuva e frio derrubam consumo de energia elétrica no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas e as temperaturas mais amenas nos últimos dias de agosto, que antecederam a passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, provocaram uma queda de 2,5% no consumo de energia elétrica no estado, segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. 

O estado encerrou o mês com demanda de 3.530 megawatts médios. Desse total, 2.216 MW médios, volume 6,8% menor, foram fornecidos aos consumidores do mercado regulado, onde estão as residências e pequenas empresas. Dias mais frios e chuvosos reduzem o uso de equipamentos de refrigeração nesse segmento.

O restante da eletricidade, 1.314 MW médios, volume 5,5% maior no comparativo anual, foi utilizado por indústrias e empresas de grande e médio porte que compram o insumo no mercado livre de energia, com destaque para avanços nos ramos de Serviços (30%), Comércio (20%) e Metalurgia e Produtos de Metal (13%).

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