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CCEE comemora 26 anos como protagonista do mercado energético brasileiro
Durante mais de duas décadas a história da Câmara se entrelaça com a evolução do setor
Publicado em: 10/02/25 14:54 hs | Atualizado em 10/02/25 15:16 hs![imagem funcionário sentado](/documents/384445/29447565/destaque+-+26+anos+-20250210.jpg/7a6f2043-cc45-50f2-e3e6-dd658cdcad70?t=1739210296014)
Nesta segunda-feira (10/02), a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE completa 26 anos de história desenvolvendo o mercado de energia elétrica no Brasil.
Desde a primeira liquidação, criação de novos perfis de agentes, abertura de mercado, sistemas tecnológicos robustos, leilões que permitiram a expansão e diversificação da matriz, eventos históricos e fomento da energia renovável fazem parte do DNA da CCEE ao logo de seus anos, sempre focando na excelência, inovação e colaboração, na busca por uma transição energética justa e eficiente.
Para comemorar essa data tão importante separamos 26 momentos marcantes da instituição:
1- Em 1999 foi criada a Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - ASMAE, após reformas do setor elétrico que visavam promover a competitividade e a eficiência no suprimento de energia.
2 - Já em 2000 foi lançado o Sinercom, um sistema para contabilização do mercado. Com ele, foi realizada a primeira operação em setembro daquele ano com a participação de 59 agentes associados.
3 - Em 2002, o Mercado Atacadista de Energia (MAE) é constituído o como entidade jurídica de direito privado sem fins lucrativos.
4 - Ainda em 2002, realiza-se a primeira liquidação financeira do mercado (a primeira tranche foi de 50% dos montantes contabilizados entre setembro de 2000 a setembro de 2002; segunda parte foi liquidada em julho de 2003).
5 - Para monitorar e coletar dados em tempo real sobre a geração e consumo de energia foi lançado, em 2003, o Sistema de Coleta de Dados de Medição e Energia (SCDE). Os dados captados são essenciais para a operação eficiente da rede, a tomada de decisões técnicas e comerciais, além de contribuir para a fiscalização e planejamento do setor.
6 - Em 2004, acompanhando as necessidades de mercado, o MAE passou por transformações que levaram a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, que assumiu suas funções e ampliou sua atuação no mercado de energia brasileiro.
7 - Ainda em 2004, foi consolidada a criação do Mercado Livre de Energia ganhando maior estruturação, consolidando-se como um ambiente onde consumidores de grande porte e agentes do setor negociam energia de forma bilateral.
8 - No mesmo ano foi realizado o Megaleilão de energia existente, organizado pela CCEE. Ele se tornou um marco no setor elétrico brasileiro, realizado como parte do Plano de Reestruturação do Governo Federal para garantir o suprimento de energia e contratou 17 mil MW médios de usinas.
9 - Já em 2006 foi criada a figura do consumidor especial. Essa modalidade permitiu que consumidores com demanda entre 500 kW e 1.500 kW, atendidos em tensão igual ou superior a 2,3 kV, pudessem comprar energia diretamente de geradores ou comercializadores ampliando assim as oportunidades no mercado livre.
10 - A realização do primeiro leilão específico para energia de biomassa em 2008 foi um marco na diversificação da matriz energética nacional, incentivando a geração de energia a partir de fontes renováveis e alternativas, como bagaço de cana-de-açúcar e outros resíduos agrícolas.
11 - Já primeiro leilão exclusivo para a fonte eólica no Brasil ocorreu em 2009, fomentando o avanço na diversificação da matriz energética nacional e no estímulo às energias renováveis. Ele atraiu investimentos significativos e impulsionou o desenvolvimento da cadeia produtiva eólica no país, especialmente nas regiões Nordeste e Sul, onde os ventos são mais favoráveis.
12 - Entre 2007 e 2010 foram realizados os Leilões Estruturantes, que representaram a contratação de três hidrelétricas de grande porte, fortalecendo a geração hídrica do país. Os leilões viabilizaram as usinas de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte.
13 - Em 2012, a CCEE criou seu Portal de Aprendizado, uma ferramenta online que até hoje auxilia no desenvolvimento do mercado energético.
14 - No mesmo ano foi lançado o CliqCCEE, plataforma digital desenvolvida pela Câmara que está sempre em franca atualização para facilitar a gestão e o acesso a informações do setor elétrico brasileiro. Por meio dessa ferramenta, os agentes do mercado de energia podem consultar dados, documentos e relatórios relacionados à comercialização de energia, como contratos, liquidações financeiras e registros de operações.
15 - Em 2013, a CCEE assumiu a atribuição de realizar as liquidações financeiras relacionadas à energia nuclear e às cotas de garantia física, consolidando ainda mais seu papel central no mercado de energia brasileiro.
16 - Em 2014, um sindicato de dez bancos firma contrato com a CCEE para financiar R$11,2 bilhões destinados a distribuidoras de energia elétrica, o empréstimo ficou conhecido como Conta-ACR. Em 2016, foram habilitados os três primeiros comercializadores varejistas no mercado livre de energia, marcando um avanço significativo na abertura e competitividade do setor.
17 - Em maio de 2017, a CCEE assumiu a gestão das Contas Setoriais (CDE, CCC e RGR), marcando um importante passo na consolidação e eficiência da administração dos recursos do setor elétrico brasileiro.
18 - O lançamento do Ambiente de Operações em 2018 representou um marco significativo para o setor elétrico brasileiro, modernizando e integrando os processos de comercialização e gestão de energia.
19 - Em 2019, foi realizado o 1º Leilão do Sistema Isolado. Esse certame garantiu a contratação de empreendimentos para abastecimento de regiões de Roraima.
20 - A implementação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) horário em 2021 foi crucial para o setor elétrico brasileiro, possibilitando maior precisão e eficiência à precificação da energia.
21 - O primeiro leilão de reserva de capacidade, realizado em 2021, foi um marco para a segurança energética do Brasil. Com o objetivo de garantir a disponibilidade de energia para o sistema elétrico, o leilão contratou capacidade adicional de geração, assegurando o suprimento contínuo mesmo em períodos de alta demanda ou escassez de recursos.
22 - Com o lançamento da primeira certificação nacional de hidrogênio de baixo carbono em 2022, o Brasil deu um passo significativo para transição energética e na promoção de fontes renováveis. Essa iniciativa estabeleceu padrões robustos para a produção e comercialização de hidrogênio sustentável, incentivando a adoção de tecnologias limpas.
23 - Em 2023, teve início a operação sombra de monitoramento prudencial, que auxilia a segurança e a estabilidade do setor elétrico brasileiro. Essa fase preliminar permitiu testar e ajustar os mecanismos de acompanhamento e avaliação dos agentes do mercado, garantindo maior transparência e eficiência na gestão de riscos.
24 - Em 2024, o mercado livre de energia se tornou acessível para todos os consumidores de alta tensão, democratizando o acesso a tarifas competitivas e ampliando as opções de contratação no setor elétrico brasileiro
25 - No mesmo ano, a CCEE realizou um evento que visa transformar o mercado de energia: o primeiro encontro de Diversidade e Inclusão, que reuniu diversos agentes para discutir a pluralidade do setor.
26 - Ainda em 2024 aconteceu o lançamento da plataforma brasileira de certificação de energia renovável, que garante uma fonte única de informações para assegurar a integralidade dos atributos ambientais, evitar a dupla contagem, garantir rastreabilidade, além de incentivar e fortalecer o mercado de RECs e os emissores de certificado existentes.
Com essas ações, a CCEE reafirma seu papel em suas mais de duas décadas dedicadas na promoção da eficiência e da sustentabilidade do mercado de energia.