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Consumo de energia segue crescendo em ritmo estável, aponta CCEE
Em agosto, indicador teve alta de 3,4%, em linha com o esperado para o período
Publicado em: 09/09/21 18:04 hs | Atualizado em 16/09/21 12:25 hs![Sem imagem](/documents/384445/1524235/consumo.jpg/5cdf64a6-3957-5a65-47c4-c1409f400931?t=1631805951558)
Dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE apontam consumo de 62.706 megawatts médios no Sistema Interligado Nacional (SIN) em agosto, crescimento de 3,4% se comparado com mesmo período 2020 e de 4,4% frente ao mesmo mês de 2019.
A avaliação da CCEE é de que a demanda por eletricidade segue em linha com o esperado, com alta menos acentuada do que as registradas no primeiro semestre deste ano.
No Ambiente de Contratação Livre (ACL), em que a grande indústria e as empresas de maior porte compram energia, o consumo foi de 22.139 MW médios, montante 10,1% superior a 2020. Se excluirmos as cargas que entraram para o segmento nos últimos 12 meses, o avanço seria de 5,2%.
Já o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no qual estão os comércios menores, as pequenas e médias empresas e os consumidores residenciais, a demanda se manteve estável. Se desconsiderássemos o efeito da migração de cargas no último ano, haveria alta de 2,3% na comparação com 2020.
Geração Distribuída no ACR
A CCEE também deu início a estudos sobre o impacto da Geração Distribuída para o consumo de energia no mercado regulado e constatou que, em agosto, o segmento teria registrado uma alta de 1% caso não houvesse a instalação de sistemas de micro e mini produção solar fotovoltaica nas residências e pequenos comércios do país. Em relação a 2019, o aumento seria de 0,9% nessas mesmas condições.
Consumo regional
No Nordeste, todos os estados registraram alta, com destaque para Bahia e Ceará. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul mantiveram estabilidade. No Sul, o Rio Grande do Sul encerrou o período com a maior redução (-10%). No Norte, o Amazonas recuou 2%.