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CCEE aponta crescimento de 3,2% no consumo de energia brasileiro em setembro

Calor puxou demanda nas residências, enquanto boa performance da economia intensificou o uso de eletricidade em setores como Saneamento, Madeira, Papel e Celulose e Extração de Minerais Metálicos

Publicado em: 25/10/24 12:06 hs | Atualizado em 25/10/24 12:31 hs

Montagem de uma fábrica de carros sobreposta por imagens de gráficos em ascensão

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que reúne e analisa em tempo real as principais informações do setor, registrou o consumo de 71.429 megawatts médios no Brasil em setembro, volume que representa um aumento de 3,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A maior parte desta energia, 42.970 MW médios, foi fornecida aos consumidores das distribuidoras locais no mercado regulado, com um avanço de 2,8% no comparativo anual. O resultado foi provocado, na avaliação da CCEE, pelas temperaturas acima da média e menor volume de chuvas em boa parte do país. Esse cenário intensifica o uso de equipamentos como ar-condicionado e ventiladores.

O restante, 28.459 MW médios, foi direcionado para o mercado livre, ambiente em que os consumidores podem escolher o seu fornecedor e que tem ganhado cada vez mais representatividade no país. No comparativo, a carga cresceu 3,8%, influenciada pelo bom desempenho econômico em 11 dos 15 ramos de atividade analisados pela Câmara de Comercialização.

Consumo por atividade econômica

Em setembro, entre os 15 setores acompanhados em tempo real pela CCEE, a organização destaca o avanço de 7,6% no consumo de eletricidade na área de Saneamento, seguido por 7,5% no ramo de Madeira, Papel e Celulose e 6,5% na Extração de Minerais Metálicos. Entre os que recuaram estão: Comércio (-0,1%), Químicos (-1,5%), Transportes (-2,8%) e Telecomunicações (-3,8%).

Consumo por região

Os dados da CCEE também mostram o comportamento dos estados brasileiros. O Espírito Santo encerrou setembro com o maior avanço, de 15,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, seguido pelo Maranhão (10,4%) e Amazonas (9,8%). O aumento também é um reflexo do impacto dos dias quentes na maior parte do mês de setembro. E a situação inversa, de mais chuva e frio, puxou para baixo a demanda no Amapá (-12,3%) e em quase todo o Nordeste.


 

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