ccee origem

O selo CCEE Origem é destinado principalmente às empresas certificadoras, atestando a rastreabilidade e a confiabilidade das informações sobre a energia renovável certificada por RECs. Indiretamente, ele também beneficia os consumidores, que buscam credibilidade e segurança em seus processos de certificação. O selo assegura a conformidade com padrões de qualidade internacionais, além de dispor a idoneidade do certificador registrado na CCEE.

Possuir o selo CCEE Origem oferece diversas vantagens, como transparência e rastreabilidade dos dados de origem da energia, garantindo que as informações sejam auditadas e não suscetíveis a fraudes ou dupla contagem. Além disso, possibilita a competitividade de produtos nacionais aos mercados globais, alinhando-se aos principais padrões internacionais de certificação, fortalecendo a imagem da empresa que demonstra o seu compromisso com a sustentabilidade ao adquirir o REC com o selo CCEE Origem.

O certificado REC (Renewable Energy Certificate) é um título negociável de energia renovável, independente da energia física consumida, pode ser utilizado por empresas para compensar as emissões de GEE de Escopo 2 em seus inventários de gases de efeito estufa (GHG Protocol) ou em relatórios ESG. Cada REC representa 1 MWh de energia gerada e consumida.

O GHG Protocol é um método internacional amplamente aceito para quantificar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Ele fornece diretrizes para a criação de inventários de emissões, utilizado por empresas e governos. O protocolo é desenvolvido em parceria com o World Resources Institute (WRI) e o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), além de colaborar com governos, ONGs e empresas.

No Brasil, o GHG Protocol é adaptado pelo Programa Brasileiro GHG Protocol, criado pela FGVces e WRI, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Escopo 1: Emissões diretas de GEE provenientes de fontes pertencentes ou controladas pela empresa.

Escopo 2: Emissões indiretas de GEE geradas pelo consumo de energia elétrica adquirida por uma empresa.

Escopo 3: Emissões indiretas originadas de atividades da empresa, mas provenientes de fontes que não pertencem ou não são controladas pela organização.