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Em março, Mercado de Curto Prazo do setor elétrico brasileiro somou R$ 3,4 bilhões em valores brutos
Valor a liquidar no mecanismo chegou a R$ 1,74 bilhão, considerando as diferenças entre os montantes de energia medidos e os contratados, bem como o efeito combinado de encargos, ajustes e demais operações
Publicado em: 08/05/24 14:30 hs | Atualizado em 08/05/24 14:41 hs![Foto de um executivo em frente ao seu computador. Ele veste uma camisa branca.](/documents/384445/27472948/destaque+-evolucao+de+mercado-20231222.jpg/7438e809-5bd2-4ba6-ac33-5463ddfb8a44?t=1715190113778)
Em março, o Mercado de Curto Prazo do setor elétrico brasileiro contabilizou R$ 3,4 bilhões em valores brutos, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, responsável pela operação. O cálculo considera toda a geração do país valorada ao Preço de Liquidação das Diferenças – PLD e demonstra o tamanho das negociações de compra e venda de energia no mecanismo.
Deste total, descontados os efeitos combinados dos contratos bilaterais transacionados para o período, obtêm-se R$ 1,0 bilhão referente à liquidação das diferenças. Somando os encargos, ajustes e demais operações relacionadas, chega-se a uma liquidação conjunta de R$ 1,74 bilhão.
Formação do valor conjunto a liquidar no MCP em março de 2024
Do valor, foram liquidados efetivamente R$ 684,5 milhões. Os montantes represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), totalizaram R$ 1,0 bilhão. No mês, os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 49,1 milhões e a inadimplência efetiva somou cerca de R$ 321,2 mil.
Liquidação do MCP em março de 2024
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 97,0%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de cerca de 34,9%. Os credores que não possuem liminares receberam aproximadamente 31,8% de seus créditos.