Dados de 1º a 31/07/24 comparados com o mesmo mês de 2023 (1º a 31/07/23)

Informações de medição em 14/08/2024, passíveis de ajustes no processo de contabilização

O consumo de energia elétrica no SIN registrou crescimento de 5,8% em julho/24 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Enquanto o Ambiente de Contratação Livre - ACL avançou 6,8%, o Ambiente de Contratação Regulada - ACR cresceu 5,1%.

O mercado livre atingiu a marca de 50 mil unidades consumidoras, chegando a 51.708 UCs, com os varejistas saltando de 2.322 em julho/23 para 12.425 em julho/24, um aumento de 435%. Neste mês, a prévia indica 2.503 novas migrações para o ACL, com 60,7% varejistas (1.519 UCs), 35,6% consumidores especiais (890 UCs), 3,4% consumidores livres (86 UCs) e 0,3% autoprodutores (8 UCs). Na avaliação por faixa de demanda contratada tem-se maior equilíbrio, mas com predominância de UCs com demanda contratada de até 0,1 MW (são 930, ou 37,2% do total).

Ao analisar o consumo, enquanto o consumo dos consumidores livres registrou avanço de 7,5% e os especiais leve retração de -1,2%, o consumo de energia elétrica dos varejistas cresceu 4,5%, revertendo, consolidando a tendência de queda observada em maio e junho.

Entre os ramos de atividade os maiores crescimentos foram observados nos ramos de manufaturados diversos (10,6%), extração de minerais metálicos (10,2%) bebidas (9,0%) e veículos (8,9%). O ramo de manufaturados diversos apresenta alta desde janeiro/24, com destaque para a subclasse de fabricação de embalagens de material plástico, que avançou 11,6% em julho/24. Já em relação ao ramo de extração de minerais metálicos, destaque para a extração de minério de ferro com avanço de 10,2%. Na outra ponta, apenas os setores de telecomunicações (-3,7%), que vem registrando baixa desde janeiro/24, e têxteis, que oscilou negativamente (-0,3%), amenizando quedas significativas dos meses anteriores.

Na análise regional, as maiores altas, com impacto de temperaturas elevadas e menor volume de chuvas, foram do Espírito Santo (20,8%), Mato Grosso do Sul (14,4%) este também impactado pela forte estiagem, Rio Grande do Sul (12,1%) e Amazonas (8,4%). Em sentido inverso, Acre (-13,6%), Rondônia (-3,1%) ambos sofrendo com a forte seca que impacta a logística com desdobramentos no consumo, Mato Grosso (-2,8%) e Piauí (-2,6%).

No tocante à geração, com embasamento nos dados prévios, nota-se um aumento estimado de 5,5%, quando comparada ao mesmo período no ano anterior. Em relação às fontes, todas apresentaram aumento.

Em uma escala percentual decrescente, as fotovoltaicas apresentaram um crescimento de 35,8%, seguido das eólicas (9,7%), das térmicas (9,0%) e finalmente das hidráulicas (1,6%).

Para o desenvolvimento deste relatório foram consideradas estas premissas:

• Este boletim foi publicado no dia 14/08/2024;

• As análises consideram a comparação do período de 2024 em relação ao mesmo período de 2023;

• Os dados de julho de 2024 apurados compreendem o período entre os dias 01 a 31 do mês de referência;

• Medição apurada em MW médios no ponto de conexão, isto é, sem as perdas da rede básica;

• Os dados de geração contemplam as novas unidades geradoras modeladas na CCEE ao longo do mês;

• O consumo cativo das unidades consumidoras parcialmente livres está alocado ao ACL;

• O percentual médio mensal de perdas de geração e consumo prévio em junho/24, foi de 2,25% e 2,29%, respectivamente;

• O ACL considera os autoprodutores, varejistas, consumidores livres e consumidores especiais;

• As participações no MRE e/ou no regime de cotas foram analisadas de acordo com a contabilização de cada mês. As variações apresentadas são impactadas pelo movimento de usinas no MRE e para o regime de cotas.

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